A arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi (1914 – 1992) será homenageada com um Leão de Ouro póstumo pelo conjunto de sua obra, na 17ª Bienal de Arquitetura de Veneza, também conhecida como Biennale Architettura, um evento bacanérrimo considerado como o mais significativo do calendário da arquitetura mundial. A premiação vai acontecer no dia 22 de maio, na cerimônia de inauguração da Bienal de Arquitetura 2021.
Com curadoria do arquiteto libanês Hashim Sarkis, a 17ª Mostra Internacional de Arquitetura da Bienal de Veneza aconteceria no ano passado, mas teve de ser suspensa por causa da pandemia. Agora confirmada para acontecer até 21 de novembro, a exposição terá como tema “How will we live together?” (Como viveremos juntos?).
Achilina Bo ou como ela é mais conhecida, Lina Bo Bardi, foi uma arquiteta modernista de descendência ítalo-brasileira. Ela faleceu em São Paulo, em março de 1992, mas antes disso foi a responsável por projetar o Museu de Arte de São Paulo (MASP). Lina Bo Bardi é natural de Roma, teve grande notoriedade em sua cidade na década de 1930, mas, por conta da Segunda Guerra, veio para o Brasil, e aqui casou com o crítico de arte e jornalista, Pietro Maria Bardi, em 1946, ano em que também migrou para cá. O país foi tão acolhedor a ela, que em 1951 se naturaliza brasileira.( Fonte e foto reprodução: www.aarquiteta.com.br