Camisetas, bolsas, canecas, imãs de geladeira, pôsteres e postais com design inédito e exclusivo são algumas das novidades produzidas pela Fundação Pierre Verger (FPV) para a sua campanha comemorativa de 30 anos. A instituição lança “Orixás”, uma linha de produtos limitada, desenvolvida especialmente com a proposta de expandir a experiência relacionada à temática do livro ‘Orixás, Deuses Iorubás na África e no Novo Mundo’ de Pierre Fatumbi Verger, recém lançado em nova edição.
Vestindo a camisa A criação é da designer Juliana Rabinovitz, que literalmente “vestiu a camisa” da FPV onde, desde o início de 2018, integra a equipe de comunicação da campanha 30 anos e é responsável pela identidade visual da mesma: “Na criação dos produtos optei por seguir a estética do livro, para que houvesse sintonia entre todo o conjunto e inovei criando uma padronagem tipográfica que passeia entre eles: os nomes de diversos Orixás sobrepostos, escritos na grafia original em Iorubá com toda sua riqueza de acentuações, formando um bloco gráfico que representa um elemento visual lindo e marcante e transcende a escrita”, conta Juliana. As estampas têm ainda como protagonistas fotografias icônicas de Fatumbi, cuidadosamente selecionadas do livro Orixás, que retratam o culto a diferentes Orixás, na África, e seus respectivos nomes originais também em Iorubá. Este conjunto de elementos originou estampas diversas que deram vida a dez pôsteres, dez postais e dez imãs diferentes, cinco camisetas em duas opções de cor cada uma, cinco bolsas e seis canecas, compondo a mini coleção exclusiva comemorativa.
Toda a linha estará à venda, assim como o livro, nos locais de lançamento pelo Brasil, e também nos canais oficiais da Fundação Pierre Verger: na loja virtual; na sede da Fundação, na Vila América; na Galeria Fundação Pierre Verger, na Rua da Misericórdia, e no Espaço Pierre Verger da Fotografia Baiana, no Forte Santa Maria. Importante mencionar que a venda dos produtos, assim como de fotografias e livros é o que mantém viva a instituição e permite que ela continue atuando com relevância na disseminação da cultura pelo mundo afora, especialmente a Afrobrasileira, bem como dê continuidade a todos os projetos e atividades socioculturais realizados pelo Espaço Cultural Pierre Verger.
Loja Pop Up Os lançamentos apresentaram ainda uma outra novidade: uma lojinha Pop Up toda de papelão, também pensada como ação comemorativa para a ocasião dos 30 anos. A lojinha segue o conceito de design + sustentabilidade, é reciclável, superleve, dobrável e rapidamente desmontável. A inspiração veio do próprio Verger, do sentimento do viajante, mensageiro, que transita entre os diferentes mundos e precisa estar pronto a levantar acampamento e se deslocar com agilidade a todo momento, levando novidade e deixando sua marca por onde passa. Força e leveza presentes ao mesmo tempo. A ideia é que a Pop Up “viaje” pela cidade e que possa acompanhar inclusive as exposições pelo Brasil. Ela vai aportar em diversos territórios; esteve montada durante o lançamento do livro na exposição ‘Entre Brasil e África’, na Paulo Darzé Galeria, onde permanecerá até o final da exposição e estão sendo cogitados locais como shoppings, áreas públicas cobertas, além da própria sede da Fundação e da Galeria Fundação Pierre Verger
A campanha dos 30 anos O lançamento da linha Orixás integrao conjunto de ações comemorativas de 30 anos da Fundação Pierre Verger, que seguematé 2019 e contemplam lançamento do Selo Comemorativo, exposições, doações de fotografias, lançamentos de livros, seminários, workshops, ações especiais nas redes sociais, ambientações em locais de acesso público e intervenções artísticas, como uma exposição a céu aberto no Dique do Tororó.
Após ser apresentada ao público baiano em sua essência, a nova edição de Orixás segue para ser lançada também em outras capitais, sempre acompanhado de uma exposição fotográfica. Museu da Fotografia em Fortaleza, Ceará; em Curitiba, no Museu Oscar Niemeyer; São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, entre outras, com trabalhos que desvendam que o que tinha de grandioso tinha também de profícuo, na diversidade de suas temáticas, não fosse ter Verger construído uma vasta documentação visual em muitos países e em todos os continentes.