Essa foi a pergunta que permeou o programa Conexão Transamérica, dessa terça-feira. Para responder com subterfúgios e conhecimentos de causa, ninguém melhor do que a psicóloga e doutora Maria Célia Correia Gomes. Dá uma conferida no resumo do que aconteceu por lá e sintonize, na próxima sexta-feira, as 18 horas, na 100.1 FM, para entreter e se atualizar com o programa Conexão Mulher, apresentado por Michelle Marie.
Michelle Marie - Porque quando as pessoas falam na sogra costuma ser de uma forma pejorativa e negativa; como falando de uma pessoa que não quer o bem da relação dos filhos?
Dra. Maria Célia - É pelo próprio instinto protetor de todas as mães, que querem preservar e cuidar de suas crias. E se essa relação não for bem conduzida, pode gerar uma série conseqüências não tão agradáveis assim.
Michelle Marie - Como a sogra pode ser enxergada perante a sociedade?
Dra. Maria Célia – Acho que já existe um pré-conceito em relação as sogras. As pessoas tem que ficar atentas ao papel de cada um dentro de uma relação, que é um papel bem delimitado. Sogra é sogra, mão é mãe, nora é nora, genro é genro, e casal é casal.
Michelle Marie - Quando, por exemplo, seu esposo diz que a comida da mãe é melhor ou tenta, de alguma forma, injetar a mãe na relação, como se deve solucionar isso?
Dra. Maria Célia - Muito fácil. A questão é não entrar nesse jogo.
Michelle Marie - Corre um mito que as sogras das mulheres são piores. Verdade ou lenda?
Dra. Maria Célia – Depende de como a relação se dá entre as mulheres. Se a nora, por exemplo, achar que a sogra é miserável e ficar competindo, a relação pode desgastar sim. As pessoas tem que lembrar que no convívio um muda o comportamento quando o outro muda, é uma via de mão dupla.
Michelle Marie - Qual é o papel da sogra?
Dra. Maria Célia - Como é uma pessoa mais vivida, de mais idade, que já aprendeu inclusive com a própria sogra, o papel dela é de ser conselheira, sabendo respeitar os limites e individualidades do casal.
Michelle Marie – Que recado pode ser deixado como reflexão?
Dra. Maria Célia – Seria bom se todos respeitassem as suas diferenças. É preciso procurar conhecer e entender.