A reinvenção no universo da moda é algo marcante que perpassa a linha do tempo, proporcionando uma adaptação com direito a pitadas de modernidade, algo que faz dela um verdadeiro luxo. Enganou-se quem pensa que moda só é possível com muito dinheiro. Você sabia que é possível aliar moda, consciência e economia? Com as tendências da moda descobrimos novidades únicas, o que muitas vezes se torna um festa. Sendo assim, como hoje é o Dia Mundial do Meio Ambiente e da Ecologia, o site Michelle Marie entrevistou a publicitária Dianna Bottó, que atualmente é designer gráfico do Instituto do Meio Ambiente, onde atua no setor de criação da Diretoria de Estudos Avançados do Meio Ambiente. Além de se tratar de uma pessoa que está conectada com a questão sócio ambiental, nosso site descobriu que Diana tem a fama de fashion no IMA, justamente por saber aliar moda, estilo e sensibilidade. Além dessas características, ela nos revelou que confecciona acessórios de moda. Vale à pena conferi nosso bate-papo com a designer.

Michelle Marie - Como aliar, moda e economia preservando o meio ambiente?

D.B - Em tempos de crise econômica mundial, aquecimento global entre tantas outras “bombas atômicas” dos nossos dias a moda tem a obrigação de se recolocar frente a sociedade. Então a resposta para a “pergunta de um milhão de dólares” é: TRANSFORMAÇÃO!

M.M - Como podemos iniciar essa transformação?

D.B - Transformar aquela roupa mais antiga em uma peça customizada através do uso de apliques, rendas, tecidos dentre outros...

M.M - Você poderia citar um exemplo de moda “socioambiental”?

D.B - Utilizar mais os tecidos ecologicamente corretos com tingimento orgânico pode até soar um pouco clichê, mas vale a pena dar uma chance a estes novos acessórios da moda “socioambiental”, as ecobags são um exemplo perfeito desta nova tendência da moda. Peças como elas aliam o conceito de beleza estética e consciência socioambiental.

M.M - Qual a é a real importância de usar uma peça ecologicamente correta?

D.B - O Ato de sentir-se bonita e engajada com as causas ambientais faz com que as mulheres (ou qualquer pessoa que utilize este tipo de peça) deixe de ser apenas o consumidor “passivo” e passa a ser um ativista social. Valorizando a peça e o usuário.