Herdeira de uma família chic e sofisticada, a empresária de alto luxo, Michelle Nasser nasceu em Genebra na Suíça e foi naturalizada brasileira. Residente em São Paulo, ela tem dedicado mais de 28 anos de sua vida para o universo da moda mundial. Nasser sabe aliar charme e referência através das maiores grifes de luxo do planeta. Vale à pena lembrar que ela que trouxe a Armani para o Brasil!
Michelle Marie - Como surgiu seu interesse pela indústria da moda?
Michelle Nasser - A minha família mora na Suíça e como o negócio da minha família sempre foi luxo e moda, então eu sempre tive um pé na brincadeira. Tivemos lojas em Paris, em Londres e minha mãe até hoje tem uma loja de multimarcas de auto luxo com boutiques exclusivas, como Valentino, Armani, Dolce & Gabbana, Prada e tantos outras, mas com tempo ela resolveu ficar só com a loja de Genebra.
M.M - Então podemos dizer que essa herança vem de berço?
M.N - Eu nasci no meio da moda, eu nasci nesse mundo, o Armani era amigo da minha família e me conheceu na infância. Desde pequenininha eu acompanhava minha mãe para fazer as compras. Então, eu sempre tive um pé na brincadeira. Aquela coisa de "Tal pai, tal filho!"
M.M - Como surgiu a idéia de investir no Brasil?
M.N - Quando começaram as importações, o pessoal do grupo Armani queria muito abrir um negócio aqui no Brasil e me convenceram a embarcar nessa aventura, mas como eu não queria fazer isso sozinha, porque nunca gostei de fazer nada sozinha, sempre gostei muito de conversar, trocar idéias. Convidei o André Brett e deu certo.
M.M - Qual o critério na hora de escolher a cidade para implantar uma loja?
M.N - Eu acho que depende do instinto, algo que provavelmente no MBA não ensina, também depende do feeling.
M.M - Como foi a escolha de trazer a Vilebrequin para a capital baiana?
M.N - Eu acredito muito no baiano, pois quando conheci a cidade, tive uma transformação interior muito grande e Salvador cresceu, aprimorou e se sofisticou muito. O pessoal aqui tem bossa e tem um gingado de pensamento gostoso. Sabe aquela coisa... o que é que o baiano tem? Acho que tem tudo. (risos)