Dona Canô chegou!

Dona Canô, um exemplo de vida

Dona Canô chegou!

 

A santamarense, Claudionor Vianna Telles Velloso, mais conhecida como Dona Canô, ganhou o famoso apelido aos 2 meses de idade, pois naquela época, segundo ela, uma criança de 2 aninhos de vida, ao tentar falar seu nome, na tentativa de soletrar a palavra, acabou pronunciando “Canô”. Daí por diante o apelido ficou conhecido. Com o passar dos anos, alguns familiares inovaram para Canozinha.

A centenária que conserva uma simplicidade singular, também é considerada como “matriarca” de Santo Amaro da Purificação, cidade localizada no Recôncavo Baiano. Dona Canô fala que também encontra energia e motivação para frequentar algumas festas, além de conservar o hábito da de ler e ir à Igreja Nossa Senhora da Purificação aos domingos. Mas, não pensem que ela pára por aí, por incrível que pareça, Canozinha ainda diz que sobra um tempinho para conceder entrevistas e assistir desenhos animados. “Eu gosto muito do Tom e Jerry, porque os outros são muito feios, tem bichos que metem medo aos meninos. Pato Donald’s eu gosto e outro que também gosto, é o da Pantera Cor de Rosa”. Disse a matriarca.

Sua amiga de infância, Luiza Lago Pedreira, outra centenária, relembra os mementos de lazer com Dona Canô, amiga e vizinha de longas datas.“Naquele tempo dos carnavais, a gente brincava muito, sem preocupação nenhuma, hoje em dia a gente tem um tanto de cuidado, não é? E o mais forte disso é a vida daquele tempo” Relembra Dona Luisinha.

Michelle Marie - A senhora se recorda de alguma brincadeira de infância?

Dona Canô - A minha vida foi feita de brincadeiras, até os 15 anos, só fazia brincar.

M.M – Durante a adolescência, a senhora costumava gostar de festas, como gosta hoje?

D.C – Sim. Dancei muito, brinquei muito, hoje não faço mais nada, mas não me incomodo, pois já passei.

M.M - A senhora tem contato com alguma amiga de infância até hoje?

D.C - Tenho minha colega, Senhorita Rosa em Salvador e Luiza Pedreira aqui em Santo Amaro, as outras todas já morreram.

M.M - Existe alguma recordação que marcou sua vida?

D.C - A minha vida toda na Divina Passagem, nós tínhamos um grupo. Aprendia a representar, cantar, dançar e lá também ensinava dramas. Era um grupo grande mesmo!

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Michelle Marie