O arquiteto Renzo Piano tem sua trajetória profissional contada na nova edição da Revista Florense. Formado pela Escola Politécnica de Milão, foi responsável por mudar radicalmente a arquitetura de seu tempo. Para ele, “arquitetura, se não for narrativa, se torna apenas construção”, diz.
Piano que mora em Paris há 30 anos, tem projeto em países como Malta, Coreia do Sul, Grã Bretanha, Portugal e França onde hoje desenvolve a cidadela de Amiens, um forte histórico que será convertido em universidade e praça com mirante para a famosa catedral da cidade, e o novo Palácio da Justiça de Paris.
Embora a sua paixão pela arquitetura seja evidente, na infância tinha outro sonho. “Queria ser músico. Costumava tocar violino. Embora não fosse bom o suficiente, música era meu desejo. E, quando me tornei arquiteto, passei a trabalhar muito com música”, diz Piano, grande amigo do brasileiro Oscar Niemeyer para quem escreve de tempos em tempos.A publicação de outono traz ainda uma matéria com o semiólogo, ensaísta e escritor Humberto Eco destacando “O Cemitério de Praga”, seu mais novo romance que é best-seller mundial, inclusive no Brasil.