Chef Jota Moraes cria pratos de verão para a casa de Farinha

O restaurante é sucesso no histórico Santo Antônio Além do Carmo

Chef Jota Moraes - foto divulgação enviada pela assessoria de Jamil Chef Jota Moraes - foto divulgação enviada pela assessoria de Jamil

O verão traz novos sabores ao restaurante Casa de Farinha, na Rua Direita de Santo Antônio, 97 – Santo Antônio Além do Carmo. Sem perder a regionalidade, o Chef Jota Moraes criou pratos que sincronizam as suas referências da cozinha nordestina com releituras contemporâneas. As novidades de verão, em pratos principais, entradas e sobremesas, vão se juntar às várias opções do cardápio que fazem do restaurante um sucesso do roteiro gastronômico no bairro histórico.

“O grande desafio na montagem do nosso cardápio é, realmente, manter a regionalidade à frente da contemporaneidade. Dessa forma, sempre que penso em um prato, penso em como dar destaque ao sabor primeiramente. Depois de formar os sabores em minha mente, penso em quais técnicas posso utilizar para realçar ainda mais tais sabores. Reforçar a mandioca ou seus subprodutos, trazendo a contemporaneidade, é mostrar que a gastronomia nordestina pede e abre passagem”, conta Jota.

No cardápio, as novas opções de pratos principais são o Filé de Agulhão Negro, com crosta de castanha de caju, romesco de acerola e baião de dois; Fideuá de Moqueca de Camarão e Polvo; e Tagliata de Carne de Sol, salada morna de feijão verde, pirão de leite e farofa crocante.  Para a alta estação, Jota criou três entradas: Lâminas de Agulhão Negro Curado e Defumado, com aioli de pimenta doce, raspas e limão siciliano, azeite de ervas e flor de sal; Canoli de Creme de Camarão e Fumeiro, com xerém de castanha de caju e brotos; e Sanduíche de Moela de Pato e salada coleslaw. As duas novas sobremesas são leves e refrescantes: Sorvete de Tamarindo com Cachaça, crumble e applelflapen; e Picolé Capelinha de Coco com brigadeiro e colher, praliné de castanha de caju e caramelo salgados. A influência histórica e da identificação da mandioca como o verdadeiro alimento que representa a gastronomia nacional, com seus subprodutos estão altamente envolvidos na cultura gastronômica nordestina. Com esta referência, há dois anos surgiu a Casa de Farinha, no subsolo de um casarão que integra o Centro Histórico, no Santo Antônio Além do Carmo. A construção é do final do Século XVIII, com as paredes de pedras, areia e óleo de baleia.  Quem ainda não o conhece, se surpreende não só com a intensidade de sabores e dos aromas das criações do chef Jota, mas principalmente com a decoração. Um espaço com atmosfera de restaurantes e bares europeus. A maioria dos móveis vem de antiquários, alguns são resultados de muito garimpo, heranças da família e do proprietário do imóvel.  Entre muitas obras de artes e objetos antigos, um torno/prensa logo chama a atenção de quem entra na Casa de Farinha. Um equipamento original, com todas as suas partes de madeira, que foi muito utilizado em um engenho de farinha, originalmente, na região de Santo Amaro da Purificação. O restaurante também funciona como galeria, sempre recebendo exposições de artes plásticas, de artistas consagrados e da nova geração.

“Nós sempre acreditamos muito no papel importante que a arte desempenha na vida do cidadão e da sociedade como um todo. A música sempre esteve presente desde quando inauguramos, primeiro com apresentações de música clássica e depois seguindo com MPB, em voz e violão ou voz e piano”, revela Jota.

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Michelle Marie