A tradição do coelho da Páscoa tem origens complexas, envolvendo histórias e práticas de várias culturas ao longo dos séculos. Aqui estão alguns pontos que ajudam a entender essa conexão:Símbolo da Fertilidade e Renovação: O coelho é um antigo símbolo de fertilidade e renovação, devido à sua notável capacidade de reprodução.

A Páscoa, que celebra a ressurreição de Jesus Cristo e a promessa de vida nova, encontra no coelho um símbolo secular de novos começos e da primavera no hemisfério norte.Origens Pagãs: Alguns historiadores sugerem que a tradição do coelho da Páscoa pode ter origens pagãs.

Antes do cristianismo, várias culturas europeias celebravam festivais da primavera que honravam divindades associadas à fertilidade e ao renascimento, como a deusa anglo-saxônica Eostre, que era frequentemente representada com lebres ou coelhos.

A prática de um coelho ou lebre trazendo ovos na Páscoa tem raízes nas tradições germânicas. Contos alemães do século XVI mencionam o "Osterhase", um coelho que depositava ovos coloridos para as crianças boas. Imigrantes alemães levaram essa tradição para a América do Norte, onde se popularizou e se espalhou.Ovos de Páscoa: Os ovos, assim como os coelhos, são símbolos de vida nova e renascimento.

A prática de decorar ovos para a Páscoa remonta a tempos antigos. O coelho da Páscoa que traz ovos coloridos combina esses dois símbolos de renovação, ligando-os diretamente à celebração da Páscoa. Adaptação e Comercialização: Ao longo do tempo, a figura do coelho da Páscoa foi sendo adaptada e incorporada em diversas culturas, ganhando também um aspecto comercial significativo. Além de ovos, o coelho da Páscoa também é associado a uma variedade de doces e presentes, especialmente em formas de chocolate.Essas múltiplas camadas de tradição e significado fazem do coelho um dos símbolos mais reconhecidos da Páscoa, representando tanto as raízes religiosas quanto as celebrações culturais da primavera e da renovação.