A cultura "woke" originou-se como um termo da gíria afro-americana que significa estar "acordado" para questões de justiça social, especialmente aquelas que dizem respeito a raça, gênero e sexualidade. Com o tempo, o termo foi adotado por um espectro mais amplo de movimentos de justiça social e tem sido usado para descrever uma consciência e sensibilidade em relação às desigualdades e opressões existentes na sociedade.

O movimento ganhou força especialmente nas redes sociais, onde ativistas e comunidades usam plataformas digitais para discutir, organizar e promover questões de igualdade e direitos humanos. A cultura woke tem influenciado diversas áreas, incluindo política, educação, entretenimento e negócios, com organizações e marcas adotando posturas mais inclusivas e conscientes em suas práticas e comunicações.

No entanto, a cultura woke também enfrenta críticas. Alguns argumentam que pode levar a uma cultura de cancelamento, onde indivíduos ou entidades são rapidamente boicotados ou criticados por ações consideradas contrárias aos princípios woke. Outros veem o movimento como uma forma de correção política que limita a liberdade de expressão.

A expansão global da cultura woke reflete um crescente reconhecimento e preocupação com questões de justiça social em todo o mundo. Contudo, a recepção e o impacto do movimento variam significativamente entre diferentes culturas, países e contextos sociais, com debates contínuos sobre suas implicações e abordagens.